Agropecuária foi o único setor a ter redução do emprego no País

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Setor teve redução de (-1,6%).

Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O crescimento do mercado de trabalho entre 2021 e 2022 foi disseminado entre as diversas atividades econômicas. Destaque para Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas, que acumulou ganho de 9,4% (mais 1,6 milhão de pessoas) e chegou a cerca de 18,9 milhões de pessoas ocupadas no setor. A atividade que engloba “outros serviços” foi a com maior percentual de aumento da população ocupada, 17,8%, atingindo 5,2 milhões de trabalhadores. A segunda maior alta foi de Alojamento e alimentação, que cresceu 15,8% e viu o contingente de pessoas ocupadas atingir 5,4 milhões.

Apenas o setor de Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura teve queda percentual da população ocupada (-1,6%). A estimativa é que 8,7 milhões de trabalhadores estavam ocupados no setor em 2022.

O ano de 2022 fechou com o valor médio anual do rendimento real habitual estimado em R$ 2.715, o que representa 1% a menos que 2021, perda de R$ 28. Já a média anual da massa de rendimento chegou a R$ 261,3 bilhões e atingiu o maior patamar da série, com alta de 6,9% (mais R$ 16,9 bilhões) em relação a 2021.

A PNAD Contínua também registrou queda na taxa média anual da informalidade, que saiu de 40,1% em 2021 para 39,6% em 2022. “Apesar da redução, a taxa ainda supera o início da série em 2016 (38,6%) e 2020 (38,3%).

Fechando o ano com média de 20,8%, a taxa composta de subutilização teve redução de 6,4 p.p. em relação a 2021 (27,2%), enquanto a média anual da população subutilizada (24,1 milhões de pessoas em 2022) recuou 23,2% frente a 2021.