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Após Reforma Trabalhista (2017), desigualdade de renda aumenta no Brasil

Essa diferença é recorde, aponta IBGE. Maior desde 2012.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o rendimento médio mensal, em 2018, do 1% mais rico no Brasil foi de 33,8 vezes maior que os ganhos do 50% mais pobres.

A Pesquisa Nacional por Amostra a Domicílios Continua (PNADC), mostrou que os mais ricos têm rendimento médio mensal de R$27.744, enquanto que os mais pobres é de R$820.

Entre 2017 e 2018, ou seja, após a reforma trabalhista do governo Temer, o ganho do 10% mais pobre caiu 3,2%. Já o do 1% mais rico aumentou 8,4%.

O aumento da desigualdade coincide com redução do programa Bolsa Família, que passou de 15,9% do total do país em 2012 para 13,7% em 2018.

O índice de Gini, que meda a concentração de renda passou de 0,538 para 0,545, quanto mais próximo de 1, pior.

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