Brasil tem aumento da precarização do trabalho e redução da remuneração

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(Brasília - DF, 07/11/2018) Presidente da República, Michel Temer durante encontro com Jair Bolsonaro, Presidente da República eleito. Fotos: Alan Santos/PR

O Governo comemora a redução do desemprego que caiu de 12,7% para 12%, entre o primeiro e segundo trimestre.

Entretanto, a redução se deu às custas do aumento da precarização do trabalho e redução da remuneração.

O número de trabalhadores por conta própria aumentou em 1,6% (24,1 milhões de pessoas), de acordo com a Revista Carta Capital (27/08, dados do IBGE*), 42% deles recebem menos de um salário mínimo por mês. A parcela de pessoas sem carteira assinada subiu 3,4% no período, para 11,5 milhões de pessoas.

Empregados que procuram trabalho há no mínimo dois anos representam 3,35 milhões de pessoas. O contingente de desalentados que desistiram de procurar ocupação no mercado de trabalho, atingiu 4,9 milhões. O número de subocupados atingiu 7,4 milhões de pessoas, que são trabalhadores que necessitam trabalhar mais horas e não encontram oportunidades.

Os salários, a depender de alguns setores de atividade, teve redução de 16% nos últimos cinco anos, de acordo com o IBGE.

 

*Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística- IBGE