Cortes no Bolsa Família impulsionam o aumento da pobreza, afirma FGV

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Quadro: Os retirantes (Portinari)

De acordo com estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV), os cortes no Programa de transferência de renda do governo Federal, impulsionaram o aumento da pobreza.

Entre 2014 e 2018, a renda dos 5% mais pobres do país diminuiu em 39%. Neste período, foi registrado aumento de 67% da população na extrema pobreza.

A FGV utilizou como base a linha mais baixa de pobreza das metas do milênio da ONU (Organização das Nações Unidas), que corresponde a U$S 1,25 (cerca de R$ 5,45) per capita por dia. Além da Pesquisa Nacional por Amostra a Domicilio (PNAD), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O período da pesquisa coincide com a redução de beneficiários do programa. Desde 2014, quando o país atingiu o menor percentual de extrema pobreza nos últimos 15 anos, a extrema pobreza teve aumentos sucessivos.