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Deflação: Por que a queda por longo período dos preços é ruim

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Em setembro de 2019, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontou redução na variação da inflação oficial do país (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA).

A variação do IPCA foi negativa em (-0,04%), entretanto o que significa reduções sucessivas da inflação, ou seja, reduções por longo período dos preços, deflação?

Na pratica, quando há deflação as pessoas deixam de consumir (forçam as empresas a reduzirem os preços) e passam a poupar, os empresários por sua vez deixam de investir, pois acreditam (pessoas e empresários) que a moeda valerá mais no futuro. A consequência é a redução do Produto Interno Bruto (PIB), consequentemente aumento do desemprego. O que pode acarretar em crise econômica.

Gráfico com as variações do IPCA de janeiro a setembro de 2019.

Fonte: IBGE

No Brasil a deflação ocorreu em um momento, na década de 1930, por consequência da crise da bolsa de valores de Nova Iorque, naquela época o governo de Getúlio Vargas precisou intervir e comprar milhões de sacas de café. A deflação pode ser tão ruim ou até mesmo pior que a inflação e difere do fenômeno chamado de desinflação, neste caso, os preços sobem em ritmos menores.

O fenômeno da deflação, como dito, é identificado quando há reduções sucessivas dos preços por um período, meses ou como alguns economistas defendem, no período de 1 ano.

 

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