Desemprego cresceu antes da crise do coronavírus

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Agência do Trabalhador no Setor Comercial Sul Agência do Trabalhador, Setor Comercial Sul, Plano Piloto, Brasília, DF, Brasil 25/10/2016 Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília.

Antes da crise do COVID-19 (novo coronavírus), País registrou aumento do desemprego.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), através dos dados da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), divulgados hoje (31), a taxa de desemprego no trimestre fechado em fevereiro subiu para 11,6%, ante 11,2% ao trimestre fechado em novembro.

Isso significa que 12,3 milhões de pessoas estavam desempregadas antes do isolamento social (março) proposto pelas esferas Federal e estaduais. Segundo o IBGE, o trimestre fechado em fevereiro interrompeu dois trimestres de quedas seguidos.

A taxa de informalidade ficou em 40,6%, ante 41,1% do trimestre anterior. Entretanto, a taxa de subutilização passou de 23,3% para 23,5% no mesmo período (26,8 milhões de pessoas).

O aumento do desemprego foi puxado, principalmente, pelos setores de atividade econômica da construção civil, administração pública e serviços domésticos.

A expectativa durante e para depois da crise é de aumento substancial do desemprego para todos os setores.