Pobreza no governo Bolsonaro: com inflação alta, auxilio emergencial perde até 78,7% do poder de compra

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O IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor – Amplo 15) considerado uma prévia da inflação oficial (IPCA), acelerou a 1,14% em setembro. Essa foi a maior variação para um mês de setembro desde 1994 e a maior entre todos os meses do ano desde fevereiro de 2016, quando o índice foi de 1,42%.

Com isso, o índice acumula alta de 7,02% no ano e de 10,05% em 12 meses. Em setembro de 2020.

A energia elétrica teve o maior impacto individual do mês no IPCA-15, desta vez ao lado dos combustíveis. Cada um deles teve impacto de 0,17 ponto percentual no índice total.

A energia elétrica subiu 3,61%, variação inferior à de agosto (5%), e continua exercendo papel importante na inflação desde o mês passado, quando passou a vigorar a bandeira vermelha patamar 2, com acréscimo de R$ 9,492 a cada 100 kWh consumidos.

Já a alta dos combustíveis foi de 3%, acima da registrada no mês anterior (2,02%). A gasolina subiu 2,85% e acumula 39,05% nos últimos 12 meses. Os demais combustíveis também tiveram altas: etanol (4,55%), gás veicular (2,04%) e óleo diesel (1,63%). (PORTAL UOL)

Auxilio Emergencial

Com a alta da inflação, o auxilio emergencial (R$150,00; R$250,00 e R$375,00) perdeu poder de compra em relação a cesta básica (R$650,50) em 78,7%, a depender do montante, ou seja, o auxilio pode comprar apenas 23% da cesta básica.

INPC

O INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), que é utilizado para a correção salarial, acumula, nos últimos 12 meses (com referência em agosto), 10,42%. Vale enfatizar que, boa parte dos acordos fechados entre sindicatos e empresas possuem clausulas de reajuste salarial abaixo do INPC.