Setor agropecuário registra redução de emprego e informalidade cresce

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Paulo Guedes, Ministro da Economia

Setor agropecuário teve redução de 17,8% no número de trabalhadores em relação ao ano de 2012.

 

Registros do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), através da Pesquisa Nacional por Amostra a Domicilio (PNAD – continua), divulgado hoje, 31 de janeiro, mostrou que no trimestre de outubro – dezembro de 2019, houve redução de (-0,8%) na taxa de desemprego.

Apesar da queda, a taxa de desocupação ficou em 11,9% na média anual , são 12,6 milhões de pessoas.

Além disso, a informalidade (soma dos trabalhadores sem carteira assinada, trabalhadores domésticos sem carteira, empregador sem CNPJ, conta própria sem CNPJ e trabalhador familiar auxiliar) atingiu 41% da força de trabalho, são 38,4 milhões de pessoas nessa condição de trabalho, maior número desde 2016.

 

Trabalhadores sem carteira assinada, comparativo entre os trimestres de 2019 e o ano de 2018

O número de empregados sem carteira assinada (11,9 milhões de pessoas) ficou estável em relação ao trimestre anterior e subiu 3,2% (mais 367 mil pessoas) contra o mesmo trimestre de 2018. A média anual (11,6 milhões) subiu 4,0% (mais 446 mil pessoas) em relação a 2018.

 

Trabalhadores por conta própria, comparativo entre os trimestres de 2019 e o ano de 2018

A categoria dos trabalhadores por conta própria (24,6 milhões de pessoas) ficou estável na comparação com o trimestre julho-setembro e cresceu 3,3% (mais 782 mil pessoas) em relação ao mesmo período de 2018. A média anual chegou a 24,2 milhões e cresceu 4,1% (mais 958 mil pessoas) em relação a 2018.

 

Setor agropecuário, comparativo entre os trimestres de 2019 e o ano de 2018

A análise do contingente de ocupados, segundo os setores de atividade, em relação ao trimestre de julho a setembro de 2019, mostrou aumento que houve redução no grupamento de Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (2,1%, ou menos 178 mil pessoas).

Segundo o IBGE, na agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, em 2019, havia 8,5 milhões de trabalhadores, contingente estável em relação a 2018. Entretanto, em relação a 2012, quando esse grupamento alcançava 10,3 milhões de pessoas, houve queda de 17,4% (menos 1,8 milhão de pessoas).