Setor agropecuário: São Paulo paga apenas a 13ª melhor média salarial entre os Estados

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O Estado ainda teve variação negativa na média salarial entre janeiro e setembro de 2019.

 

De acordo com dados da Secretaria de Relações de Trabalho do Ministério da Economia; entre os Estados Brasileiros, São Paulo ocupou, em setembro de 2019, a 13ª posição em relação a média salarial paga aos empregados do setor agropecuário.

O Estado mais rico economicamente do País, pagou média salarial de R$1.286,63, e ficou atrás dos Estados/Distrito Federal: Amapá (R$ 2.214,43 ), Mato Grosso (R$  1.737,37 ), Paraná (R$  1.546,06 ), Mato Grosso do Sul (R$ 1.510,79 ), Rondônia (R$  1.472,43 ), Rio Grande do Sul (R$  1.464,75), Santa Catarina (R$ 1.431,44), Goiás (R$ 1.410,40), Tocantins (R$ 1.381,38), Para (R$  1.375,93 ), Piauí (R$ 1.328,48 ) e Maranhão (R$ 1.302,68). Como apresenta o gráfico 1.

Gráfico 1 – Média salarial por Estado e Distrito Federal

Fonte: Ministério da Economia / Elaboração: FERAESP

Entre os 12 Estados com pior variação salarial (negativa), entre janeiro e setembro de 2019, São Paulo (-1,13%) ocupou a 10 ª posição, ficou a frente dos Estados/Distrito Federal: Distrito Federal (-15,54%), Roraima (-14,30%), Pernambuco (-11,22%), Minas Gerais (-9,42%), Espirito Santo (-8,37%), Ceará (-8,18%), Rio de Janeiro (-6,17%), Rio Grande do Norte (-5,54%) e Alagoas (-3,52%), e atrás dos Estados de Goiás (-0,63%) e Mato Grosso (-0,21%). O restante dos Estados tiveram variações positivas, como mostra o gráfico 2.

Gráfico 2 – Variação das médias salariais entre os Estados e Distrito Federal

Fonte: Ministério da Economia / Elaboração: FERAESP

São Paulo é um dos Estados com alta concentração de mecanização no setor, portanto, na teoria, paga salários maiores, dada a mão de obra mais especializada. Entretanto, o Estado teve média e variação salarial menor que o Estado do Maranhão, que possui menor mecanização se comparado ao Estado paulista.

Destaca-se que, mesmo em meses anteriores, as posições dos Estados pouco se alteram. As médias salariais seguem parecidas ao do mês analisado.

Os dados do Ministério da Economia, através do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), é resultado do mercado de trabalho formal, ou seja, pessoas com carteira assinada e foram consideradas todas as ocupações do setor agropecuário.