Trabalhadores sem carteira assinada cresceu em 2018 no Agronegócio Brasileiro

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De acordo com o CEPEA, da Universidade de São Paulo – USP, entre 2017 e 2018 teve aumento de trabalhadores sem carteira assinada, passou de 2.872.044 milhões para 2.997.930 milhões.
O número de empregados com níveis de instrução fundamental, médio e superior teve aumento, entre 2017 e 2018, já pessoas sem instrução, teve queda. Isso significa a intensificação da mecanização no setor agropecuário, que de acordo com o CEPEA, abriga aproximadamente 18 milhões de trabalhadores no País.

De forma geral, com e sem carteira assinada: “A comparação semestral, analisando-se os segmentos de forma desagregada entre os ramos agrícola e pecuário, verifica-se que, na agropecuária, a retração mais expressiva do número de ocupados ocorreu nas atividades pecuárias, de -3,03% na comparação 1S2018/1S2017, sob influência de redução nos postos de trabalho verificada nas atividades de suíno e bovinocultura. Para as atividades agrícolas “dentro da porteira”, a queda foi de 1,32%, com destaque para a perda de postos de trabalho na atividade de cultivo de cereais. Já na agroindústria, os empregos nas atividades de bases vegetal e animal seguiram dinâmicas distintas na comparação 1S2018/1S2017. Enquanto na indústria de base agrícola houve diminuição de 2,55% o número de ocupados, na de base pecuária,registrou-se crescimento relevante de 8,73%. Na indústria agrícola, recuos importantes para explicar a taxa registrada foram observados para os setores de açúcar, massas e outros, bebidas, têxtil, de produtos de madeira e de papel e celulose. Já na indústria de base animal, aumentou o número de ocupados para todos os setores acompanhados (abate, laticínios e couro/calçados) na comparação 1S2018/1S2017, mas com destaque para a indústria láctea. Em resumo, o setor teve variação negativa de 0,37% ” (CEPEA-USP).